Quando era mais pequena recorria à minha mãe sempre que me deparava com algum aperto, fosse ele qual fosse. Ela estava sempre lá para me dar o seu colo gratuito e garantido. Muitas vezes penso na minha mãe. No que ela me ensinou e no que ela me continua a ensinar. Ainda hoje continuo a recorrer a ela mais vezes do que provavelmente seria de esperar de uma menina-mulher-mãe. Porque, no fundo é isso que eu sou: mulher-mãe mas menina. A menina da minha mãe! Lembro-me das primeiras vezes que o Vicente ficou doente ou daquela vez que ele bateu com a boca no chão e ficou a sangrar. O meu primeiro instinto foi ligar à minha mãe pois ela saberia o que fazer. Porque é assim, não é? As mães tudo sabem! Mas, de repente, caiu-me a ficha: "Flávia, tu também és mãe, por isso: DESENRASCA-TEEEE!". E foi isso mesmo que eu fiz! Mas a minha mãe será sempre a minha mãe e a tendência para recorrer a ela não me parece que vá desaparecer. De igual modo, eu serei sempre a sua a filha e o seu insti
SIM! Vamos mesmo falar sobre isto! Por algum motivo em alguns hospitais dão-nos clistéres antes do parto para evitar que o nosso querido intestino marque a sua presença no momento da expulsão do bebé (é que não queremos expulsar mais nada!!!). Durante ambas as gravidezes fui questionada sobre o receio que tinha em presentear a equipa médica com tal surpresa. Acho que, aí desse lado, já me vão conhecendo para saber que, obviamente, este tema já me tinha passado pela cabeça e não me agradava de todo. Saber que várias mulheres passam por tais episódios e que os profissionais que trabalham nesta área já estão habituados a que tal aconteça, não nos ajuda, necessariamente, a relaxar! Acho que é como ir ao ginecologista pela primeira vez... Os médicos estão "fartos" de examinar mulheres mas nunca nos examinaram a nós. Acho que é mais ou menos isto! 🙈 Mas vamos lá esmiuçar o assunto... No momento da expulsão do bebé, depois de horas em trabalho de parto, já cansadas e sem forças p